sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Idiotas 2- A Evolução

Essa postagem tem o propósito principal de não deixar esse blog com 24 posts, além de provar o fato (provavelmente) importante que eu vou citar e discutir a seguir. Além de ter dito no meu primeiro post que todas as pessoas no planeta são idiotas, eu ainda afirmo que as pessoas estão ficando mais idiotas e mentalmente incapacitadas. Todas elas.

Hoje eu estou tendo problemas seriamente irritantes com o teclado do meu computador, errando consecutivamente as teclas, inclusive nesse post. Nesse caso eu realmente não sei se eu estou ficando mais idiota ainda ou se meus dedos estão crescendo demais, mas o fato é que as pessoas estão ficando seriamente burras. Talvez seja só no Brasil, talvez seja só em Porto Alegre (sim, é onde eu moro), mas o fato é que todos estão ficando ignorantes, e nesse caso, o presidente estadunidense George Bush é um home a frente de nosso tempo.

E como as pessoas estão ficando burras, elas não podem perceber que.. bem, que elas estão ficando burras. e eu não estou afirmando que eu não faço parte desse grupo de pessoas emburrecendo, para estar afirmando isso de todos, eu faço parte sim dos idiotas crescentes. Uma prova de que as pessoas estão emburrecendo é o fato do regresso da arte. Hoje em dia, a arte se resume à musica e o que chama de "arte moderna", que é basicamente (sem ofensa) uns dois ou três baldes de tintas diferentes jogados contra uma tela em branco, ou uma escultura altamente precária feita com lixas e restos de lasanha.

Mas será que algum dia nós pararemos de emburrecer e voltaremos a ficar mais espertos? Aliás, outro argumento é: por quê que existe um verbo que significa "ficar mais burro", mas não existe um verbo que signifique "ficar mais esperto", ou "ficar mais inteligente"? Por isso vou inaugurar a palavra "espertecer". Então, leitores dessa merda, vamos espertecer.

O Sistema- e coisa e tal

Aquie vou eu com masi um post desnecessário para esse blog que praticamente ninguém lê. Hoje (essa semana) eu vou falar de vários assuntos, um emendando no outro, que orbitam em volta do "sistema", e vou começar falando sobre aquilo que todos queremos, por mais que tenhamos: a liberdade.

Dizem que a liberdade é uma coisa que não pode ser colocada em palavras, embora todos saibam o que é. Bom, eu vou tentar colocar em palavras, porque senão ninguém vai saber do que eu estou falando, afinal isso não é um videoblog.

A liberdade é a oportunidade de fazer, ser, ouvir e ter o que se quiser. Algumas pessoas tem mais liberdade do que outras, isso depende do meio-ambiente em que se vive. Mas algumas pessoas tem masi liberdade ainda do que as pessoas que tem mais liberdade do que as outras, e com essa liberdade elas também têm poder. Essas pessoas são chamadas de políticos.

Os políticos são pessoas (na sua maioria excessivamente burras) que são escolhidas pela população (em sua maioria, mais burra ainda). Os políticos tem poderes de governo na sociedade (ou "sistema") maiores do que os do povo, e entre os políticos, novamente, uns mais e outros menos. Na sua maioria, os políticos abusam desses poderes, sendo nesse caso (não perdoe meu palavreado) uns baita de uns filha-da-puta, ou não usando esses poderes e se aproveitando o salário elevado, sendo também uns baita de uns filha-da-puta.

Para protestar contra esses baita de uns filho-da-puta, as pessoas apelaram a vários meios, desde protestos mesmo (sabe, aqueles com as pessoas com as placas na frente da prefeitura) até a música (como o punk rock original, que critica os políticos e o sistema em geral, ou em outras formas de música, como o "Rage Against the Machine"- Revolta Contra o Sistema em português-, que mistura rock com rap). Mas por mais impeachments e revoltas que tenham havido na história, parece que o poder do povo de dar sua opinião está cada vez mais fraco. Embora isso seja uma baita de uma contradição, afinal, foram eles que escolheram os políticos contra quem eles estão levantando placas e gritando na frente da prefeitura, o que mostra que o povo, como parte do "sistema", está constantemente cometendo cagadas fenomenais.

Encerro esse post completamente desnecessário e sem ponto com um pedido para que todos os leitores sem nada pra fazer lendo esse blog pensem 2-eu disse 2!!!- vezes antes de votar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Comunicação- C.U.M.S.

A comunicação de uma mão só (ou "cums", como vou chamar a partir de agora) é aquela que não tem resposta, como a TV ou o rádio, diferente do YouTube, em que os vídeos podem ser comentados. Essa comunicação é uma maneira medrosa de se comunicar, com medo de ter uma resposta que acabe provocando seu desastre, e é exatamente por issso que é a mais lucrativa.

O rádio foi um grande passo para a mídia, pois foi o primeiro meio de cums. O rádio era (e ainda é) a voz da mídia. Por ele é passado o que os seguidores da mídia devem dizer e ouvir, embora as rádios não sejam tão favoráveis à mídia. Por exemplo, na década de 70, o CD dos Sex Pistols "Nevermind The Bollocks, Here are The Sex Pistols" era o mais vendido, mas nas paradas, ao invés de aparecer o nome do CD, apareceia um espaço em branco. Enquanto isso, as rádios passavam as músicas de Johnny Rotten sem parar. Ou seja: a mídia odiava os Pistols, as rádios não, mas isso por que dava audiência.

A televisão, ou TV, é uma caixa quadrada com uma tela na frente, e que recentemente tem se parecido mais com um quadro. Por essa tela é vomitada a avalanche de informações que a mídia lança pra dentro das cabeças dos telespectadores. A TV é exatamente o que a mídia precisava; o maior meio de cums. A TV pode ser considerada simbólicamente como o rosto da mídia.

E virando as letras de mucs, dá pra escrever "scum", que é "escória" em inglês, ou seja, meios de cums são do mal cara.

Obs.: Eu sei que na grande maioria dos posts nesse blog, a mídia é apresentada como a vilã, mas é a mais pura verdade. São poucas as coisas ruins no mundo em que não se pode culpar a mídia, e elas não são polêmicas o suficiente para aparecer nesse blog. Eu tentei seriamente procurar um mal no mundo em que não se possa culpar a mídia, mas falhei miseravelmente.

domingo, 7 de outubro de 2007

As Aventuras de Lucas Bandeira - Parte I

Lucas da Silva Bandeira nasceu não me lembro quando em algum lugar do Brasil. Alguns dias após seu nascimento, seus pais se separaram. O pai, afro-descendente, ou negão para os íntimos, ficou irado quando viu a criança asiática nascendo.

Naquele dia iria completar oito anos. Por mais que tentasse demonstrar alegria, a mãe não conseguia sorrir de forma muito convincente na fatídica data. A festa era só entre a família, Lucas não tinha muitos amigos, pois fora obrigado a crescer mais rápido. Sem o pai em casa, a mãe de Lucas foi obrigada a passar a maior parte do dia trabalhando, enquanto o menino ia à escola, lavava as roupas e cozinhava.

Ao anoitecer, sua mãe chegou do trabalho. Seu avô já estava lá, quieto na poltrona observando o neto. Todos se sentaram em roda como de costume, iria abrir seus presentes, dormir e voltar a viver sua vida normalmente. Pelo menos seria o habitual.

A mãe entregou um par de meias, o garoto fingiu sorrir. Do avô esperava algo do gênero, uma camisa talvez, ou um pulôver se estivesse com sorte. As mãos trêmulas do avô, que falava entre engasgos se esticaram com um embrulho mais pesado do que o habitual.

- Tome aqui, Lucas. Vá, abra.

Lucas tomou sem dizer nenhuma palavra, a lâmpada fraca que iluminava o aposento falhava. Ao abrir o embrulho, o menino olhou intrigado. O avô abriu um sorriso, cortado por um engasgo.

Tossiu um pouco e caiu no chão.

- Pai! – gritou a mãe de Lucas.

Saíram da casa correndo e foram até a UTI. Uma fila enorme com pessoas em situações similares os parava. O avô acabou morrendo ali mesmo, na fila, como muitos outros.

O que havia no embrulho? Um livro, vazio. Sem cores, sem datas, sem calendário e sem palavras; pedindo para ser preenchido.

Sobre Futebol, Política e Religião

Os três prováveis assuntos mais debatidos e polêmicos dos dias atuais.

O problema nisso tudo é a imaturidade em alguns assuntos. No futebol, entendo claramente o clubismo, pessoas defenderem seus times com unhas e dentes, mesmo no fundo sabendo que podem estar sem a razão. A diferença, é que o futebol é uma realidade a parte, superestimada e que move fortunas, mas é.

Já a política é um assunto muito mais importante num caráter geral. Não podemos defender partidos como se fossem nossos clubes, e isso é feito por muitos. É incontável o número de vezes que já ouvi absurdos para argumentar contra algo certo do partido "adversário". Dizer que o presidente tem quatro dedos é uma irrelevância, se Tony Iommi fez o que fez com três.

Na religião é basicamente a mesma coisa. Pessoas defendem religiões como se a existência de outras prejudicasse sua crença. Criam rivalidade e crêem cegamente no que foi escrito num livro, sem separar o humano do divino. É freqüente o acontecimento de guerras ideológicas que deixam de lado o que sua própria religião ensinou, os hooligans das igrejas.

É uma opinião minha bastante controversa, mas não sei como muita gente pode seguir a mesma religião realmente refletindo sobre ela. Considero-me agnóstico justamente por não saber como alguém pode acreditar realmente em TUDO o que uma religião prega, é uma coincidência enormemente improvável.

Quem for ler isso, certamente não vai concordar com algo e talvez me critique, mas quem fala desses assuntos está disposto a isso.

Esse Blog

Pela primeira vez (e talvez única) nesse Blog eu vou falar sobre esse Blog: O Papo vs Cabeça. O P. vs C. foi criado a partir de uma conversa no MSN com meu amigo, que assumiu o nome de Papo, sobre como eu curtia um papo cabeça, e ele também. Nós consideramos escrever um livro, que embora lucrasse mais, seria muito indireto aos leitores. Além disso, o Blog tem a praticidade de ter respostas a cada post (que seria um capítulo se fosse um livro), e essas podem ser mais ou menos respondidas (viu como nós nos importamos com vocês?). E também, se fosse um livro, seria gigante, e quem leria um livro chamado "Papo Cabeça"?

Mas por mais divertido, produtivo e não-lucrativo que seja um blog, não é fácil. não é todo dia que nós temos idéias brilhantes para posts,tendo que preencher o Blog com posts vazios e sem uma mensagem profunda.

Hoje por exemplo, eu estou escrevendo esse post porque não escrevo há dois dias, erro que o Papo previniu, escrevendo dois anti-ontem. Ao menos do meu ponto de vista, isso mais ou menos cria uma competição. Às vezes vejo que Papo tem dois ou três posts a mais escritos do que eu, ou o contrário. Então eu tenho que escrever mais que um post por dia, o que acaba transformando os posts em merda. Mas claro que não é só disso que é feito o Blog, e há muitos posts inestimáveis.

Por menos leitores que hajam hoje em dia, quero que se no futuro houverem mais, esses compreendam se passarmos um ou dois dias sem postar, pois nem sempre é facil, mas às vezes tenho uma vontade incontrolável de escrever um post épico sobre um assunto.

Comunicação- Fala

Hoje vou começar a escrever uma série de posts sobre comunicação, afinal, ela tem tantas áreas. Vou começar com provavelmente a mais conhecida: a fala.

A fala. Provavelmente o modo mais prático de comunicação (perdoem-me os surdos e os mudos), embora nem sempre o mais divertido. Muitos anos (quantos? Sei lá!) de existência. Muitos modos diferentes de usá-la (linguagens).

Ao longo da história, a fala foi associada com a imagem, em geral, da pessoa com quem se fala. Mas parece que em algum ponto da evolução da comunicação em que foi completamente descartada a necessidade da visão de com quem se fala: foi criado o telefone. Parace também que foi descartada a possibilidade de um telefone que viesse com um pequeno álbum de fotos junto, para que você tivesse pelo menos a falsa ilusão (as duas palavras favoritas do comércio) de mais ou menos ver a pessoa com quem se fala. O telefone era o fim da necessidade de ir até a casa da pessoa com quem se quer falar, mas era o começo do fim da fala e a visão dela juntos (que ainda não acabou).

Tempos depois tiveram a idéia, porém não muito brilhante (não por ser idiota, mas por não requirir muito do cérebro da pessoa, afinal, é só juntar um telefone, uma tela e uma câmera em um só, não é tão difícil de pensar nisso), de criar o "videofone". Também não era uma idéia tão boa, porque era grande, não prático, caro, e a imagem não saía muito boa. Acabou qua o videofone não fez o sucesso que se esperava, embora todos que não tinham um, pensavam que perdiam uma oportunidade única de falar com a pessoa que se está vendo. Genial.

Mas na verdade é esse o trabalho dos publicitários. Fazer com que as pessoas pensem que precisam de um produto novo e recém lancado, por mais supérfluo e de má qualidade que ele seja.

Depois da invenção do celular, em alguns anos surgiu o "torpedo", ou a mensagem de texto. O torpedo é exatamente o que diz: uma bomba, nesse caso, lançada contra a comunicação ligada a visão e fala, e o celular é o submarino que lança esses torpedos. Em outras palavras, o torpedo era uma forma barata de dizer o que se quer, escrevendo no celular da maneira menos prática possível: com as teclas que eram pra ser originalmente números, e que, portanto, têm três letras em cada. No torpedo é descartada qualquer forma de fala, exceto pelas gírias, que agora eram escritas, morou?

Claro que não posso deixar de falar do correio eletrõnico, o popular e-mail. O e-mail é como o bate-papo no computador, só que mais lento e menos prático. Portanto, também havia e ainda há o bate-papo no computador, como o MSN por exemplo, que eu também uso. O bate-papo é como o torpedo, só que de graça (se não contar a conta de luz), mas é no computador, e chega muito mais rápido. Além disso, cada letra tem uma tecla, que não é dividida com um número. Incrível.

Mas ainda sobrevive uma pergunta: será que um dia será descrtada completamente a fala normal, como sempre a conhecemos, com sons e imagens ao vivo e a cores, de graça, em uma vida perto de você?

sábado, 6 de outubro de 2007

Negação

Vasculhando o orkut, percebi a quantidade de textos como "me odeia, entra na final, chegou tua vez, me supere" ou "encontre um homem que te chame de bonita em vez de gostosa". O que percebi é que a maior parte das pessoas que colocam esse tipo de texto no perfil, são feias.

Não digo que a pessoa precise ser bonita ou gostosa, mas se a pessoa não é, não vai ser negando isso que ela vai mudar. Exemplificando, para os acompanhantes ou ex-acompanhantes de Casseta e Planeta, tinha aquele bloco da sauna gay, e um ficava afirmando "eu não sou gay! Eu não sou gay!". A pessoa justamente se sente assim e precisa negar isso para se sentir melhor, aliviada.

Freud falou uma vez, que é preciso ignorar o "não" muitas vezes. Suponho que tenha sido logo após negar que é gay em alguma discussão num pub.

Eu entendendo e reconheço que ignorar problemas pode ser ruim, mas negar eles pode ser pior. A pessoa ao negar já passa a idéia de que tem vergonha daquilo, mas faz papel de ridículo ao afirmar que não tem, mesmo sem ninguém perguntar.

Concluindo, esse é um daqueles defeitos que a gente percebe, mas dificilmente vai parar de cometer... por quê? Porque como já disse o cabeça, a gente é idiota.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mi Buenos Aires Querido

Posto isso ao som de tangos portenhos, que Carlos Gardel me perdoe, mas um burro não é o mesmo que um gran professor.

Justamente o que nos difere dos animais que vemos, cada vez mais constantemente, apenas no Animal Planet, é a capacidade de raciocinar. Nada é mais nobre em um humano do que esta habilidade.

O homem, em constante evolução e renovação de pensamentos, tem um papel comum para a humanidade: dar sua contribuição evolutiva. Da Vinci, Shakespeare, Keith Richards e Carlos Gardel. John Lennon e Platão, mas com certeza não Elton John e aqueles terninhos. Seja no que é considerado mais culto e fino, ou no que é considerado mais sujo, tudo o que fazemos que algum dia tirará a atenção de uma pessoa é uma contribuição.

Essa constante evolução tem como conseqüência uma grande ramificação em milhares de áreas. O Gospel, o Country e o Blues, fizeram o Rock n' Roll, que algum dia num momento negro da história, veio a virar o que ouvimos hoje nas rádios.

Todos os dias creio que estamos fazendo alguma contribuição, alguns menos, alguns mais. Os que dão grandes contribuições acabam não sendo esquecidos, acabam imortalizados. O que importa nessa infinita evolução não é aonde chegamos, mas sim o tamanho dos nossos passos. Newton descobriu que uma força puxa a maçã para baixo, atualmente qualquer pessoa sabe disso, mas não é qualquer pessoa que descobre algo tão importante.

Como já foi muito discutido no blog, a mídia atualmente está fazendo uma confusão no ramo musical da evolução, mas não é a primeira vez na história que algo do tipo acontece. Algum revolucionário, mais cedo ou mais tarde, aparecerá com uma música boa, diferente. Pode ser eu ou tu, mas com certeza não será o Elton John.

Poderia ficar horas divagando sobre o assunto, mas vou me despedir brevemente: adiós muchachos.

Imaturidade Musical

Hoje meu post vai ir mais a fundo em um dos assuntos tocados no primeiro post do blog: o fato de que cada vez mais hoje em dia é menos necessário para alguns artistas que as músicas deles sejam boas de verdade. Não vou só falar disso porque é um assunto de extrema importância e que ninguém parece perceber, mas também por que eu não tenho muita coisa na minha cabeça hoje, e não queria ficar mais de um dia sem post.

Mas é o seguinte: a maioria dos músicos que já fazem sucesso, e isso porque fizeram parcerias com pessoas que fizeram sucesso de verdade, não se esforça pra fazer música boa de verdade. Por exemplo o Timberland: se ele fizer uma música (outra né?) que seja uma bosta de verdade, vai fica no topo das paradas, e isso porque o Timberland está condenado ao sucesso eterno, até que ele fique velho e a mídia mande ele pra um acústico mtv, que na verdade não é nem acústico, e ele vira o "rapper" mais velho a fazer sucesso.

Enquanto isso, bandas que ainda não fazem sucesso (não posso citar nenhuma porque, afinal, a mídia só leva o que espera que nós gostemos) batalham aguerridamente para conseguir um lugar em um palco mais ou menos famoso, ou para abrir um show dos Paralamas do Sucesso (sem ofensa, sou fã deles).

Um dos maiores exemplos disso é o tal de "Rebelde". Eu seriamente duvido que alguém no mundo goste de verdade dos "rebeldes" porque gostam do programa ou das músicas. Nem eles mesmos devem gostar. E afinal, que que há de tão rebelde em um bando de putas e bichas mexicanas de uniforme da escola? Se eles são rebeldes, por que que usam uniforme da escola? Não deviam usar roupas esfarrapadas e desbotadas? Não, porque daí seriam rebeldes de verdade, q a mídia não gosta desse tipo de coisa.

E é exatamente por causa da ausência da necessidade da música ser boa que gente como eu escuta músicas antigas, dos Ramones, AC/DC, Kiss, Nirvana ou até Ultraje a Rigor, que é velho, embora ainda exista: porque as pessoas pararam de fazer música boa. São raros os casos de música atual boa de verdade, e na maioria deles, são covers de músicas de bandas antigas, as que eram boas de verdade. Eu considero isso uma puta imaturidade musical, dependendo de músicas antigas para fazer boas de verdade.

Encerro esse post pedindo a todos os membros de bandas que estejam lendo para que façam músicas boas de verdade.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Precoces

É incrível, me sinto velho dizendo isso, mas essas crianças agem de um jeito absurdo. Gurias com dez ou onze anos de idade se vestindo como putas, agindo como se fossem "gente grande". É assustador ver meninas com mini-saias e tops bagaceiros, que por forças da mãe-natureza não escondem nada. E isso é o de mínimo.

É algo digno de uma crônica se impressionar ao ver gente nessa idade brincando de cinco marias, algo que estávamos supostos a ver como mais uma cena cotidiana. O pega-pega e o trepa-trepa talvez tenham sido mal-interpretados por essa geração, que daqui uns anos vai tomar as rédeas da nação e seguir essa putaria toda que é o Brasil.

Em alusão ao meu primeiro post, este talvez seja o câncer da sociedade infantil atual. Uma verdade inconveniente, tão preocupante quanto a do filme daquele cara na plataforma, é o emputecimento global. Este fenômeno é causado pela mídia, que transmite programas como rebelde, visando o público infantil. Estamos cometendo um erro ao nos acostumar com isso.

Mobilizemo-nos contra o emputecimento global! Promovamos passeatas, criemos projetos e ONGs, ou fiquemos parados caricaturizando nós mesmos, deixando que empresários milionários enriqueçam destruindo o que nos restava de esperança no nosso país. Caso alguma vítima do fenômeno, ou pertencente dessa geração esteja lendo: viva sua infância, corra, pule, role, jogue bola e faça o que gostar. Não deixe que a opinião alheia acabe com a tua vida, é muito mais infantil sempre querer ser mais velho do que viver a infância.

Estadunidenses

Como eu comentei no meu primeiro post,eu devia fazer um post sobre a pobreza. Então vou. Um dia. Mas hoje não. Hoje meu post é sobre a escória da humanidade. Isso mesmo, hoje eu vou falar sobre os estadunidenses. Sim, estadunidenses, porque americanos somos nós, sul-americanos, eles, centro-americanos, e elas, norte-americanas.

(Quase) Todos dizem que odeiam os estadunidenses, mas por menos que queiramos, temos muita influência deles, e muitas semelhanças.

A exemplo de semelhanças: Brasil (ou "B"): Fomos colonizados (principalmente) pelos portugueses, que falam a mesma primeira língua que nós, mas com um sotaque estranho (foi mal, mas é verdade); Estadunidenses (ou "E"): foram colonizados (principalmente) pelos ingleses, que falam a mesma língua que eles, mas com um sotaque estranho; B: tem um país ao sul que fala espanhol e enche o saco.(Argentina); E: tem um país ao sul que fala espanhol e enche o saco (México); B: mais ou menos tem mais que uma capital (Brasília e São Paulo) E: mesma coisa (Washington e Nova York.

E a influência é inegável. Não quero falar as palavras em inglês que nós usamos porque o post ia ficar mais chato ainda, mas veja por exemplo a música. Nós (nem todos, mas muitos) escutamos muito mais músicas estadunidenses do que locais. Os produtos que usamos são 99% estadunidenses, e quebrados por cento japoneses, chineses, e brasileiros.

Por sinal, de agora em diante vou postar só um post por dia, pra ter tempo de caprichar mais e não ficar essas bostas tri curtas tipo esse e o meu último.

Mania

Manias. Todo mundo sabe o que é. Todo mundo (deve) ter. Mas será que devemos conte-las? Por exemplo, eu tento evitar, mas nos meus posts eu sempre acabo escrevendo "aliás", "é a mais pura verdade" ou algo parecido. Será que eu devia me conter?
Claro que tem "manias" que devem ser contidas, como fumar, mas aí já não é uma mania é vício, e nem toda mania é vício. Daí surge a questão básica que eu procuro esclarecer nesse post: em que ponto um hábito deixa de ser mania e passa a ser vício?
Para esclarecer essa pergunta eu estabeleci um medidor (exibido abaixo) que estabelece mais ou menos aonde o vício e a mania se encontram.












Tá bom, eu não consegui deixar em um tamanho decente, então "salvem como..." e vejam vocês mesmos seu preguicosos!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ultrarrealismo

Uma tendência artística, principalmente presente em propagandas e afins. Retratando algo real, concreto, de forma ultrarreal. Os anúncios do Burger King, por exemplo, exibem fotos colossais de hambúrgueres reluzentes, com cores vivas e formas perfeitamente desenhadas. Recebendo o hambúrguer, encaramos a realidade, que apesar de apetitosa, não se compara com a que nos seduziu.

Esse tipo de arte contemporânea nada mais é do que um reflexo do capitalismo. A necessidade de vender para prosperar faz com que os comerciantes anunciem algo de forma irreal. O desejo de comprar, que é martelado na nossa cabeça pela mídia, nos faz acreditar em qualquer bobagem colorida com molho especial, bacon e inúmeras fatias de queijo e carne que colocam num cartaz. Mesmo sendo de nosso conhecimento que o nosso Stacker não vai ser igual ao do cartaz, nós, como marionetes conscientes, compramos e degustamos.

O ultrarrealismo não implica de forma alguma com a má qualidade do produto em questão. O produto muito bem pode ser a coisa mais deliciosa da do mundo, mas o cartaz vai anunciar a coisa mais deliciosa do mundo com letras chamativas. Todo mundo já foi seduzido ao menos uma vez pela propaganda, inclusive VOCÊ, por tanto, CUIDADO.

Ao contrário dos demais textos, esse não é muito conclusivo. Provavelmente a única conclusão que se pode tirar deste, é que o Burger King é melhor que o Mc Donald's.

Salto Alto

Esse fim de semana, (acho que) todos nós vimos a decepção da seleção brasileira feminina de futebol, perdendo na final pra Alemanha, perdendo o estado de invictas. E eu acho (sei lá, só minha opinião) que esse é exatamente um dos principais motivos pelo qual a seleção perdeu: o "salto-alto". Elas aharam que eram invencíveis, afinal, haviam vencido todas as partidas até então. O salto-alto é um dos maiores erros que um time pode cometer, depois é claro de contratar o Wellington (ex-Grêmio, atual Corinthiano eu acho).

Aliás, foi o próprio salto-alto ( e o Ronaldinho, o Ronaldo, o Cafu, o Parreira, o Zagallo e o Roberto Carlos) que tirou a seleção masculina de futebol da copa do mundo, e felizmente, não foi na final, porque a decepção seria maior. Todos tinham uma grande certeza: a seleção ia humilhar a França e ganhar da Itália na final. Quando chegamos lá, a coisa foi diferente, e a França fez um gol sobre a falha da defesa brasileira, com um gol que nem o próprio Dida segurava.

Resumindo, salto-alto é uma baita de uma cagada

Obs.: Por que será que meus posts vão ficando cada vez mais e mais menores?

domingo, 30 de setembro de 2007

Hoje e Amanhã

Muitas vezes, em diversas áreas, há uma falta de capacidade de aceitar a coexistência de várias coisas.

O nosso governo é criticado incessantemente pelo bolsa família. O argumento de quem diz isso, é que o bolsa família funciona como uma esmola, que paga sem trabalho, não tende a se desenvolver. Realmente, o bolsa família nunca vai evoluir, mas ela pode existir junto com processos de geração de empregos e etc. A coexistência de necessidades imediatas e de longo prazo não é compatível.

O bolsa família é necessária, existem pessoas morrendo de fome, negar a vida a elas quando é possível, seria de uma frieza demoníaca. Não acho correto defender partidos políticos como se defende um clube de futebol, acho errado que o governo parece dar mais atenção ao bolsa família do que à geração de empregos, o que quero dizer é que uma coisa não impede a outra.

Para concluir, nem sempre uma coisa impede a outra, o hoje e o amanhã não impedem-se e podem ser aliados.

Contradições Bíblicas

Ateístas usam um argumento que parece acabar com a discussão: contradições bíblicas.

O que não é negado pela igreja católica, é que o novo testamento supera o antigo. No antigo, havia um Deus vingativo, punidor, racista... vários fatores explicam isso. Um deles, era a mentalidade da época. A humanidade estava em sua infância, quando se tem uma criança, é preciso dar a idéia de coisa ruim sucedendo atos ruins, a sociedade simplesmente não estava civilizada o bastante para entender os ensinamentos divinos. Outro fator é que a Bíblia foi escrita por humanos, a mentalidade racista e machista da época acaba passando para o livro.

Richard Dawkins afirma que "Jesus, ou quem escreveu suas falas, não estava satisfeito com o Deus do antigo testamento". O que aconteceu, foi que a mentalidade da época já estava mais avançada, e algumas idéias tiveram que evoluir. Nenhuma mentalidade segue exatamente igual durante os milênios, muita coisa muda. Se alguém fizesse um guia moral hoje, em oito milênios ele passaria a ter uma mentalidade muitíssimo retrógrada.

Não defendo muitas idéias da igreja, existem problemas sim, mas não custa pensar antes de agir.

O Drible da Foca

Em primeiro lugar, quero deixar claro que sou a favor do futebol força, mas ao contrário da maioria das pessoas com esse pensamento, acho que o drible da foca não pode ser proibido.

A catimba nunca foi punida por árbitros, e nem devia. Nunca houve uma mobilização para sua proibição. O drible da foca é uma catimba dos "boleiros" do futebol arte, uma versão que exige mais habilidade. Comparar essa habilidade com sentar na bola é absurdo, o Kerlon avança com a bola ao mesmo tempo em que dificulta o adversário de tirar a bola. Sentar não leva a nada.

Como tirar a bola? Ganha no alto. Humilhação? Não, os jogadores recebem muito dinheiro pra se sentirem humilhados com um drible, muitos não tão nem aí pro time, saem na primeira oportunidade. Dizer que se considera humilhado é muita hipocrisia, os jogadores só tem dinheiro na cabeça, com raras exceções, e esses tem personalidade.

Esse post vai ser mais curto, acho que vai ter muita gente discordando, mas é isso aí: polêmica.

sábado, 29 de setembro de 2007

Fama

Dessa vez eu vou falar daquilo que todo mundo quer, e quem diz que não quer é um puta mentiroso: a FAMA.

O que você prefere? Ser um advogado que estudou pra caralho pra chegar aonde está e ainda ganha tri pouco? Ou o guitarrista de uma banda de rock de megasucesso que vai entrar em turnê mundial mês que vem e está usando todas as drogas mais pesadas? Se você prefere ser a primeira opção, pare de ler esse post agora.

As carreiras que te levam para a fama nunca têm uma faculdade ou escola especializada, tu tem que fazer você mesmo, como ator, astro do rock, astronauta (nem tanto né?), caubói (desde que não seja gay), ou vj da Mtv.

Claro que pra tudo isso existem cursos e coisa e tal, mas quase sempre não é suficiente. Se houvesse uma escola ou faculdade do rock por exemplo, tudo seria muito mais simples: você já teria cultura musical, e portanto, bastante influência; lá você já conheceria os componentes de sua banda; e aprenderia a tocar muitos instrumentos. Isso privaria o mundo de muitas bandas nojentas de rock, como NXemo, Gayteen, ou sei lá.

É como se o mundo não quizesse que você fosse famoso ou tivesse muito sucesso na vida, mas ainda amasse as pessoas com quem isso acontece. Talvez essa idéia de escolas completas para a fama não dê certo, pois algumas pessoas não levariam à sério, e as usariam para ter vida fácil e ser rico. Mas não faz mal sonhar. Talvez um dia aconteça.

A Busca Comum

Entre milhares de espécies, uma se destacou: o humano. Um animal capaz de ignorar seus instintos a partir de reflexões. Esse aspecto que nos destacou é o aspecto que nos separa dos demais animais, nos deixando no posto de "racional".

Enquanto os outros animais agem através de instintos para a sobrevivência, nós humanos, além de buscá-la, também buscamos a felicidade.

Todos os humanos, instintivamente, buscam a sobrevivência, e racionalmente a felicidade, mas essa segundo pode ser encontrada de inúmeras possibilidades. Uma pessoa pode buscar a felicidade através de música e outra de amizades. Essa busca comum pode se contradizer de pessoa para pessoa, uma pode ouvir músicas que não gosta, apenas para conseguir as amizades, mas no caso o foco não está na música em si, como falei em outro post.

E o suicídio? Sim, eu falei que todos buscam a sobrevivência E a felicidade. Infelizmente, nem sempre a felicidade pode coexistir com a sobrevivência. Uma pessoa não consegue viver feliz e acaba entrando num conflito psicológico absurdo, que impede seus instintos e seu principal aspecto humano. O suicídio acaba sendo a solução.

Voltando ao foco principal, da busca comum, podemos ver que a sobrevivência, sendo instintiva, tende a ser imediata. Uma pessoa se com fome tenta saciá-la imediatamente, quando ela não pode comer, estando em aula, por exemplo; acaba por ativar seu lado humano e esperar. Isso não deixa de ser um conflito entre a sobrevivência e a felicidade, porém é muito menor que o do suicida.

A felicidade pode ser divida em dois grupos, basicamente: a imediata e a de longo prazo.

A imediata é a felicidade de jogar futebol, conversar... um prazer instantâneo. Já a de longo prazo, pode trazer momentos infelizes, porém visando uma recompensa maior: uma dieta, por exemplo. Uma pessoa gorda que emagrecer, pode odiar saladas e amar doces. Ela deixa de lado a prazer de comer um doce, e tem momentos ruins nas refeições. Quando os resultados vierem, uma felicidade geralmente maior virá, uma de longo prazo, no caso, emagrecer.

O prazer e a felicidade são distintos. Animais sentem prazer, a felicidade que nos distingue. O prazer muitas vezes acompanha a felicidade, mas nem sempre. Uma pessoa sente prazer em comer, come um monte. A felicidade não vem: a pessoa se sente culpada, gorda e por aí vai. Não quero que venha gente reclamando depois, então quero dizer que esse exemplo possui exceções, e eu sou uma delas.

Ao mesmo tempo em que ignoramos nossos instintos, tentamos camuflar nossas necessidades, para fazê-las ficarem mais... humanas. O cavalo que puxa a carroça faz a mesma coisa que nós fazemos no banheiro, uma necessidade, mas do nosso jeito parece muito menos grotesco. Não arrancamos carnes de animais e comemos como está, com as mãos. Compramos embalada no super, colocamos na nossa grelha patrocinada por um lutador famoso, e comemos com nossos garfos e talheres de aço inox.

Quanto mais camuflamos e nos afastamos dos nossos instintos, mais humanos nos tornamos. Infelizmente, não sei o momento em que nos diferenciamos dos demais animais, nem como isso aconteceu. Penso na sorte que tenho de pertencer a essa espécie que se destacou, de poder, em vez de caçar alimento, escrever este texto.

Misture com Moderação

Em muitas ocasiões na vida se encontra uma certa dualidade. Incontáveis coisas em que encontram opostos. Dia e noite. Feijão e arroz. Vida e morte. Rock e rap.

"Ei! Tive uma idéia!! Vamos misturar duas coisas completamente diferentes!! No final sempre sai merda mesmo!! Por que não misturar rock com rap??".

Deve ter sido isso que bateu na cabeça de quem teve a idéia de criar bandas como Raimundos, Strike, ou a mais repugnante de todas: Charlie Brown Jr. (nada contra os Raimundos, sou fã deles). É aqui que o público dessa bandas vai parar de ler, clicar em "0 respostas" e me mandar toma no cu. Ótimo. Façam isso. Mas pros outros, vejam bem. Na verdade a maioria (eu disse a maioria, então não me encham o saco dizendo que eu disse que todos são assim) dos fãs dessas bandas é exatamente como descritos na primeira postagem de ontem do Papo: só gostam dessas bandas porque todo mundo gosta, e esse todo mundo só gosta porque eles mesmos gostam, criando assim um ciclo vicioso.

Por que diabos (não, eu nunca digo "Por que diabos" na vida real) daria certo cantar em ritmo de rap em um ritmo de rock? Aí vocês dizem "Não sei, mas dá". E por que será que dá? Porque é o que a mídia quer que todos gostem. Ou vocês acham coincidência que é a única música que toca em "Malhação"? E no "Caldeirão do Huck"? E no "Vídeo Show"? E na porra da Globo INTEIRA?! Tá bom, agora com esses pontos de exclamação e de interrogação juntos e essas letras maiúsculas vocês devem estar achando que eu sou mais um daqueles viciados em critica a mídia e o "sistema" (não estou dizendo que eles estão errados), mas essa é a mais pura verdade, e se alguém duvida, que vá toma no cu, porque provavelmente ninguém vai concordar.

Claro que meio que deu certo com os Raimundos, mas isso porque eles estavam muito mais pro lado do rock. E eu não estou dizendo "O rock é muito melhor que o rap"(ele é), mas sim que é muito melhor ficar de um lado só, ou calar a boca.

Normalmente eu terminaria com uma frase que resumida diria mais ou menos "Sem ofensas", mas dessa vez não. Com ofensas.

Derretimento Mundial

Bom, aqui estou eu novamente, com mais um desses posts que provavelmente ninguém nunca vai ler nesse blog que até o nome é uma piada. Mas dessa vez eu vou falar de uma coisa muito mais importante do que "como as pessoas são idiotas". Dessa vez eu vou falar sobre aquecimento global. Sabe o aquecimento global? Sabe sim. Aquela coisa que o Al Gore vive falando. Ah, lembrou né? Bom, o aquecimento global é uma questão muito séria. Tão séria que merece até um nome mais assustador e preocupante, como febre global, porque lembraria as pessoas de doença, ou derretimento mundial, porque... fica legal.

O derretimento mundial (sim, agora eu me refiro a ele assim) é a questão séria que mais parece não ser cuidada no meu ponto de vista. Bom, sei lá se essa situação da Terra é reversível ou se não tem volta mesmo. Claro que algumas- poucas- pessoas cuidam do meio ambiente como se fosse o dedinho do pé, mas ás vezes (é assim que se escreve ás vezes?) me parece que essas pessoas só fazem isso para se sentirem bem, e para que, caso todo mundo morra, a Terra exploda, sei lá, essas pessoas que "cuidavam" do nosso querido planeta vão poder dizer:

"Olha, a culpa é de vocês, porque eu fiz o que pude. Enquanto vocês andavam de carro e usavam aquele desodorante que polui, eu plantava árvores (tradução: cuidava das flores no meu jardim) e evitava andar de carro e andava só de ônibus (tradução: eu sempre dei 'oi' pro motorista da lotação), então fodam-se vocês.".

Desculpem-me se alguém ficou ofendido com esse texto imbecil que eu estou escrevendo, mas pra mim é o que parece a mais pura (tradução: reciclada) verdade. Mas não sei, eu posso estar errado, afinal, sou um idiota.

Obs.: Percebi que se eu ficasse fazendo queles textos gigantescos, ninguém ia acabar lendo ao menos que fosse em um livro, então resolvi resumir esse.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O Retrato Divino

A religião, provavelmente, é o assunto mais polêmico ao longo da história. Milhares de guerras que nunca levaram a nada, resultantes de um conflito ideológico absurdo onde ninguém pode provar nada.

A ciência segue, em tese, um rumo contrário ao da religião: comprovando em vez de acreditar. Apesar disso, muitas vezes, a ciência funciona como uma falsa religião que soa muito mais convincente. Acreditar em átomos, que nunca foram vistos, parece muito mais plausível do que acreditar no velho barbudo que anda nas nuvens e semeia o bem, que também nunca foi visto. Parece muito mais lógico crer no evolucionismo, a partir de evidências circunstanciais, do que no criacionismo.

Dizem que o melhor caminho é o caminho do meio. Neste post tentarei seguir o caminho do meio, entre as idéias religiosas e científicas, um ponto em comum. Não me guiarei pela fé, nem pela comprovação, mas pela hipótese.

Partirei de dois princípios básicos que se assemelham em várias religiões: o Deus perfeito, justo e criador.

Sendo Deus o criador, ele criou, mas não foi criado. Não sendo criado, ele teria que estar antes de tudo, e como sempre pode haver um antes, ele estaria fora do tempo. Teria que ser simples, não poderia ser composto, pois se fosse composto, suas partes o antecederiam, e então estaria no tempo. Sendo Ele perfeito, não poderia interagir com nada. A interação o modificaria, e ele deixaria de ser o mesmo que eternamente foi, assim mudando e deixando de ser perfeito.

Para mim, a maior e mais complexa questão, é a da liberdade. Como ocorrem injustiças? Porque o dom divino máximo da liberdade, que não pode ser chamada de dom, porque não foi nos concebido, mas sempre esteve conosco. A liberdade nos dá até a liberdade de tirá-la de outros. O mal é conseqüente da liberdade, a partir do momento em que podemos matar para nos alimentar (um mal conseqüente), podemos matar por diversão.

Alguém poderia dizer: "Mas e se não formos livres? Se tudo o que fazemos tiver sido friamente controlado por Ele?". Estou partindo do princípio de que ele é eternamente justo, e ao ser justo não seria capaz de permitir que haja injustiças controladas.

Vou parando por aqui, a idéia mais racional de um Deus me intriga e sempre me leva a outros mistérios. Percebo que até o momento que pudermos ter certeza de qualquer coisa que falamos, demorará milênios. Por mais difícil e de certa forma paradoxal que pareça, há uma interseção entre a religião e a ciência: é impossível, por enquanto, saber se Deus ou se átomos existem, mas é preciso acreditar em algo.

Idiotas

Cada vez mais me ocorre um fato inegável que me assombra: as pessoas são idiotas. Isso eu concluo da vida que eu vivo até agora e dos livros que eu li como "O Princípio Dilbert" e "O guia do Mochileiro das Galáxias", que são praticamente os únicos livros que eu li por vontade própria. Vocês todos deveriam ler eles também. De volta ao assunto, as pessoas são idiotas. E não só as pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação completa. Aliás, isso é um assunto completamente diferente mas sobre o qual eu deveria escrever. Todas as pessoas do mundo são idiotas, e eu não sou excessão.

Veja hoje por exemplo. Quantas coisas idiotas você já fez hoje? Se prestar atenção pode nomear cinco sem a menor dificuldade. O jeito como tu amarrou o tênis. Isso lá é nó? Aí já tem uma coisa idiota. Claro que não se pode prestar atenção a coisas idiotas do dia a dia como essas porque nós somos muito idiotas pra prestar atenção.

Assim como o Papo citou num post recente, as pessoas tendem a seguir ideais das outras, se vestindo, agindo e falando como elas. Isso é uma coisa completamente idiota e burra. Afinal, assim nós vamos acabar parecendo macacos imitando uns aos outros. Tenho certeza que ninguém aqui quer ser macaco (sem ofensa a algum macaco de verdade que esteja lendo este post idiota).

Outro ato de enorme idiotice foi vaiar o presidente na cerimônia de abertura do Pan, e eu não digo isso porque sou PTista- não sou-, mas porque foi humilhante. Não só para o próprio presidente, mas pra o Brasil. O que que as confederações esportivas dos outros peíses devem ter pensado? "Dios mio, que tipo de país vaia su proprio presidente?" (perdoem qualquer erro de espanhol que eu tenha cometido, sou um idiota). Tudo bem, sejam contra o PT, o Lula, a esquerda, mas isso já desrespeito, e por sinal, crime. Claro que não iriam prender todos os brasileiros que foram à cerimônia, mas se fosse um menor número, aí sim.

Falando em Lula, eu acho o pior tipo de idiota o preconceituoso. Tenho nojo dos motoristas que usam um certo adesivo em seus carros com uma mão com quatro dedos, como a do Lula, com um círculo vermelho em volta e um risco, como uma placa de trânsito. e não só esse tipo de preconceito. Todo preconceito é burro, ou em outras palavras, idiota.

Aliás, esse post é uma coisa idiota, porque só um verdadeiro idiota escreveria sobre a sua própria idiotice, e a dos outros. Um verdadeiro idiota como eu.

Obs.: Pra te ver como eu sou idiota, na frase em que eu citei o Papo eu quase escrevi "agem" com "j". Que tipo de imbecil escreve "ajem"? O meu tipo.

O Câncer da Sociedade Jovem Contemporânea

Um mal que se espalha rapidamente, que está alheio aos seus próprios ideais e que afeta toda a sociedade jovem, direta ou indiretamente: a falta de personalidade.

O princípio das relações sociais inverte-se completamente, à medida que as pessoas julgam pessoas como legais, fazem a amizade e então passam a gostar das mesmas coisas independente da opinião pessoal; ao invés de encontrar pessoas com gostos semelhantes ou que julga legal e tornar-se amiga.

A princípio isso seria pessoal, mas acaba desencadeando um grande processo. Essas amizades flexíveis, em que as pessoas simplesmente ignoram sua opinião, faz com que elas tenham mais relações sociais. Como conseqüência, essas pessoas acabam protegidas por uma grande massa, e o que elas julgam "legal", geralmente sob influência da mídia, apesar de não necessariamente gostar mesmo, acaba por ganhar mais destaque. A mídia vendo que o público é passivo ao que ela colocar, vai colocando mais e mais do mesmo, e o público de opinião flexível sustenta. Um ciclo vicioso.

Os próprios músicos, percebendo que a música que fazem não é o importante, mas sim se conseguem agradar o público flexível; acabam dando menos importância a ela. Já diz o ditado "Faz a fama e deita-te na cama", às vezes uma música é o bastante, e um grupo pode colocar qualquer música que vai fazer sucesso.

Como um câncer, a falta de personalidade vai progredindo, podendo alcançar outras áreas. Impulsionada pela globalização, pessoas de opinião formada acabam sendo excluídas, e não ouvidas.

Deixando de lado a abstração, sinceramente, ouvindo Nx Zero e Hateen, é praticamente a mesma coisa. A mesma voz, letras parecidas sobre assuntos repetitivos, bases e solos manjados... toda a inovação que a música nos trazia, sem saber pelo que esperar, acaba aos poucos desaparecendo. Gostaria de deixar claro que acredito que realmente haja fãs das duas bandas anteriormente citadas, mas muitos não passam de seguidores de uma moda.

Costuma se dizer que quem exemplifica não tem muito para dizer, mas vou dar mais um exemplo: "emos", eles existem, esse papo de que emo é uma classificação infundada e blá, blá, blá, é bobagem. "Emo" é a classificação dada àquelas pessoas que agem como agem. Essas pessoas não têm personalidade, as probabilidades de que milhares de pessoas decidiram por opinião própria se vestir do mesmo jeito, gostar das mesmas músicas e usar os menos penteados de cabelos é absurda. Só estou citando os emos porque é o mais presente atualmente, qualquer outro tipo de moda desse tipo é uma falta de personalidade e até de auto-estima.

Me perguntou, ainda sem chegar a uma conclusão, se existe uma matriz de onde vem todas as modinhas, e onde toda a originalidade acaba.