sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Idiotas 2- A Evolução

Essa postagem tem o propósito principal de não deixar esse blog com 24 posts, além de provar o fato (provavelmente) importante que eu vou citar e discutir a seguir. Além de ter dito no meu primeiro post que todas as pessoas no planeta são idiotas, eu ainda afirmo que as pessoas estão ficando mais idiotas e mentalmente incapacitadas. Todas elas.

Hoje eu estou tendo problemas seriamente irritantes com o teclado do meu computador, errando consecutivamente as teclas, inclusive nesse post. Nesse caso eu realmente não sei se eu estou ficando mais idiota ainda ou se meus dedos estão crescendo demais, mas o fato é que as pessoas estão ficando seriamente burras. Talvez seja só no Brasil, talvez seja só em Porto Alegre (sim, é onde eu moro), mas o fato é que todos estão ficando ignorantes, e nesse caso, o presidente estadunidense George Bush é um home a frente de nosso tempo.

E como as pessoas estão ficando burras, elas não podem perceber que.. bem, que elas estão ficando burras. e eu não estou afirmando que eu não faço parte desse grupo de pessoas emburrecendo, para estar afirmando isso de todos, eu faço parte sim dos idiotas crescentes. Uma prova de que as pessoas estão emburrecendo é o fato do regresso da arte. Hoje em dia, a arte se resume à musica e o que chama de "arte moderna", que é basicamente (sem ofensa) uns dois ou três baldes de tintas diferentes jogados contra uma tela em branco, ou uma escultura altamente precária feita com lixas e restos de lasanha.

Mas será que algum dia nós pararemos de emburrecer e voltaremos a ficar mais espertos? Aliás, outro argumento é: por quê que existe um verbo que significa "ficar mais burro", mas não existe um verbo que signifique "ficar mais esperto", ou "ficar mais inteligente"? Por isso vou inaugurar a palavra "espertecer". Então, leitores dessa merda, vamos espertecer.

O Sistema- e coisa e tal

Aquie vou eu com masi um post desnecessário para esse blog que praticamente ninguém lê. Hoje (essa semana) eu vou falar de vários assuntos, um emendando no outro, que orbitam em volta do "sistema", e vou começar falando sobre aquilo que todos queremos, por mais que tenhamos: a liberdade.

Dizem que a liberdade é uma coisa que não pode ser colocada em palavras, embora todos saibam o que é. Bom, eu vou tentar colocar em palavras, porque senão ninguém vai saber do que eu estou falando, afinal isso não é um videoblog.

A liberdade é a oportunidade de fazer, ser, ouvir e ter o que se quiser. Algumas pessoas tem mais liberdade do que outras, isso depende do meio-ambiente em que se vive. Mas algumas pessoas tem masi liberdade ainda do que as pessoas que tem mais liberdade do que as outras, e com essa liberdade elas também têm poder. Essas pessoas são chamadas de políticos.

Os políticos são pessoas (na sua maioria excessivamente burras) que são escolhidas pela população (em sua maioria, mais burra ainda). Os políticos tem poderes de governo na sociedade (ou "sistema") maiores do que os do povo, e entre os políticos, novamente, uns mais e outros menos. Na sua maioria, os políticos abusam desses poderes, sendo nesse caso (não perdoe meu palavreado) uns baita de uns filha-da-puta, ou não usando esses poderes e se aproveitando o salário elevado, sendo também uns baita de uns filha-da-puta.

Para protestar contra esses baita de uns filho-da-puta, as pessoas apelaram a vários meios, desde protestos mesmo (sabe, aqueles com as pessoas com as placas na frente da prefeitura) até a música (como o punk rock original, que critica os políticos e o sistema em geral, ou em outras formas de música, como o "Rage Against the Machine"- Revolta Contra o Sistema em português-, que mistura rock com rap). Mas por mais impeachments e revoltas que tenham havido na história, parece que o poder do povo de dar sua opinião está cada vez mais fraco. Embora isso seja uma baita de uma contradição, afinal, foram eles que escolheram os políticos contra quem eles estão levantando placas e gritando na frente da prefeitura, o que mostra que o povo, como parte do "sistema", está constantemente cometendo cagadas fenomenais.

Encerro esse post completamente desnecessário e sem ponto com um pedido para que todos os leitores sem nada pra fazer lendo esse blog pensem 2-eu disse 2!!!- vezes antes de votar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Comunicação- C.U.M.S.

A comunicação de uma mão só (ou "cums", como vou chamar a partir de agora) é aquela que não tem resposta, como a TV ou o rádio, diferente do YouTube, em que os vídeos podem ser comentados. Essa comunicação é uma maneira medrosa de se comunicar, com medo de ter uma resposta que acabe provocando seu desastre, e é exatamente por issso que é a mais lucrativa.

O rádio foi um grande passo para a mídia, pois foi o primeiro meio de cums. O rádio era (e ainda é) a voz da mídia. Por ele é passado o que os seguidores da mídia devem dizer e ouvir, embora as rádios não sejam tão favoráveis à mídia. Por exemplo, na década de 70, o CD dos Sex Pistols "Nevermind The Bollocks, Here are The Sex Pistols" era o mais vendido, mas nas paradas, ao invés de aparecer o nome do CD, apareceia um espaço em branco. Enquanto isso, as rádios passavam as músicas de Johnny Rotten sem parar. Ou seja: a mídia odiava os Pistols, as rádios não, mas isso por que dava audiência.

A televisão, ou TV, é uma caixa quadrada com uma tela na frente, e que recentemente tem se parecido mais com um quadro. Por essa tela é vomitada a avalanche de informações que a mídia lança pra dentro das cabeças dos telespectadores. A TV é exatamente o que a mídia precisava; o maior meio de cums. A TV pode ser considerada simbólicamente como o rosto da mídia.

E virando as letras de mucs, dá pra escrever "scum", que é "escória" em inglês, ou seja, meios de cums são do mal cara.

Obs.: Eu sei que na grande maioria dos posts nesse blog, a mídia é apresentada como a vilã, mas é a mais pura verdade. São poucas as coisas ruins no mundo em que não se pode culpar a mídia, e elas não são polêmicas o suficiente para aparecer nesse blog. Eu tentei seriamente procurar um mal no mundo em que não se possa culpar a mídia, mas falhei miseravelmente.

domingo, 7 de outubro de 2007

As Aventuras de Lucas Bandeira - Parte I

Lucas da Silva Bandeira nasceu não me lembro quando em algum lugar do Brasil. Alguns dias após seu nascimento, seus pais se separaram. O pai, afro-descendente, ou negão para os íntimos, ficou irado quando viu a criança asiática nascendo.

Naquele dia iria completar oito anos. Por mais que tentasse demonstrar alegria, a mãe não conseguia sorrir de forma muito convincente na fatídica data. A festa era só entre a família, Lucas não tinha muitos amigos, pois fora obrigado a crescer mais rápido. Sem o pai em casa, a mãe de Lucas foi obrigada a passar a maior parte do dia trabalhando, enquanto o menino ia à escola, lavava as roupas e cozinhava.

Ao anoitecer, sua mãe chegou do trabalho. Seu avô já estava lá, quieto na poltrona observando o neto. Todos se sentaram em roda como de costume, iria abrir seus presentes, dormir e voltar a viver sua vida normalmente. Pelo menos seria o habitual.

A mãe entregou um par de meias, o garoto fingiu sorrir. Do avô esperava algo do gênero, uma camisa talvez, ou um pulôver se estivesse com sorte. As mãos trêmulas do avô, que falava entre engasgos se esticaram com um embrulho mais pesado do que o habitual.

- Tome aqui, Lucas. Vá, abra.

Lucas tomou sem dizer nenhuma palavra, a lâmpada fraca que iluminava o aposento falhava. Ao abrir o embrulho, o menino olhou intrigado. O avô abriu um sorriso, cortado por um engasgo.

Tossiu um pouco e caiu no chão.

- Pai! – gritou a mãe de Lucas.

Saíram da casa correndo e foram até a UTI. Uma fila enorme com pessoas em situações similares os parava. O avô acabou morrendo ali mesmo, na fila, como muitos outros.

O que havia no embrulho? Um livro, vazio. Sem cores, sem datas, sem calendário e sem palavras; pedindo para ser preenchido.

Sobre Futebol, Política e Religião

Os três prováveis assuntos mais debatidos e polêmicos dos dias atuais.

O problema nisso tudo é a imaturidade em alguns assuntos. No futebol, entendo claramente o clubismo, pessoas defenderem seus times com unhas e dentes, mesmo no fundo sabendo que podem estar sem a razão. A diferença, é que o futebol é uma realidade a parte, superestimada e que move fortunas, mas é.

Já a política é um assunto muito mais importante num caráter geral. Não podemos defender partidos como se fossem nossos clubes, e isso é feito por muitos. É incontável o número de vezes que já ouvi absurdos para argumentar contra algo certo do partido "adversário". Dizer que o presidente tem quatro dedos é uma irrelevância, se Tony Iommi fez o que fez com três.

Na religião é basicamente a mesma coisa. Pessoas defendem religiões como se a existência de outras prejudicasse sua crença. Criam rivalidade e crêem cegamente no que foi escrito num livro, sem separar o humano do divino. É freqüente o acontecimento de guerras ideológicas que deixam de lado o que sua própria religião ensinou, os hooligans das igrejas.

É uma opinião minha bastante controversa, mas não sei como muita gente pode seguir a mesma religião realmente refletindo sobre ela. Considero-me agnóstico justamente por não saber como alguém pode acreditar realmente em TUDO o que uma religião prega, é uma coincidência enormemente improvável.

Quem for ler isso, certamente não vai concordar com algo e talvez me critique, mas quem fala desses assuntos está disposto a isso.

Esse Blog

Pela primeira vez (e talvez única) nesse Blog eu vou falar sobre esse Blog: O Papo vs Cabeça. O P. vs C. foi criado a partir de uma conversa no MSN com meu amigo, que assumiu o nome de Papo, sobre como eu curtia um papo cabeça, e ele também. Nós consideramos escrever um livro, que embora lucrasse mais, seria muito indireto aos leitores. Além disso, o Blog tem a praticidade de ter respostas a cada post (que seria um capítulo se fosse um livro), e essas podem ser mais ou menos respondidas (viu como nós nos importamos com vocês?). E também, se fosse um livro, seria gigante, e quem leria um livro chamado "Papo Cabeça"?

Mas por mais divertido, produtivo e não-lucrativo que seja um blog, não é fácil. não é todo dia que nós temos idéias brilhantes para posts,tendo que preencher o Blog com posts vazios e sem uma mensagem profunda.

Hoje por exemplo, eu estou escrevendo esse post porque não escrevo há dois dias, erro que o Papo previniu, escrevendo dois anti-ontem. Ao menos do meu ponto de vista, isso mais ou menos cria uma competição. Às vezes vejo que Papo tem dois ou três posts a mais escritos do que eu, ou o contrário. Então eu tenho que escrever mais que um post por dia, o que acaba transformando os posts em merda. Mas claro que não é só disso que é feito o Blog, e há muitos posts inestimáveis.

Por menos leitores que hajam hoje em dia, quero que se no futuro houverem mais, esses compreendam se passarmos um ou dois dias sem postar, pois nem sempre é facil, mas às vezes tenho uma vontade incontrolável de escrever um post épico sobre um assunto.

Comunicação- Fala

Hoje vou começar a escrever uma série de posts sobre comunicação, afinal, ela tem tantas áreas. Vou começar com provavelmente a mais conhecida: a fala.

A fala. Provavelmente o modo mais prático de comunicação (perdoem-me os surdos e os mudos), embora nem sempre o mais divertido. Muitos anos (quantos? Sei lá!) de existência. Muitos modos diferentes de usá-la (linguagens).

Ao longo da história, a fala foi associada com a imagem, em geral, da pessoa com quem se fala. Mas parece que em algum ponto da evolução da comunicação em que foi completamente descartada a necessidade da visão de com quem se fala: foi criado o telefone. Parace também que foi descartada a possibilidade de um telefone que viesse com um pequeno álbum de fotos junto, para que você tivesse pelo menos a falsa ilusão (as duas palavras favoritas do comércio) de mais ou menos ver a pessoa com quem se fala. O telefone era o fim da necessidade de ir até a casa da pessoa com quem se quer falar, mas era o começo do fim da fala e a visão dela juntos (que ainda não acabou).

Tempos depois tiveram a idéia, porém não muito brilhante (não por ser idiota, mas por não requirir muito do cérebro da pessoa, afinal, é só juntar um telefone, uma tela e uma câmera em um só, não é tão difícil de pensar nisso), de criar o "videofone". Também não era uma idéia tão boa, porque era grande, não prático, caro, e a imagem não saía muito boa. Acabou qua o videofone não fez o sucesso que se esperava, embora todos que não tinham um, pensavam que perdiam uma oportunidade única de falar com a pessoa que se está vendo. Genial.

Mas na verdade é esse o trabalho dos publicitários. Fazer com que as pessoas pensem que precisam de um produto novo e recém lancado, por mais supérfluo e de má qualidade que ele seja.

Depois da invenção do celular, em alguns anos surgiu o "torpedo", ou a mensagem de texto. O torpedo é exatamente o que diz: uma bomba, nesse caso, lançada contra a comunicação ligada a visão e fala, e o celular é o submarino que lança esses torpedos. Em outras palavras, o torpedo era uma forma barata de dizer o que se quer, escrevendo no celular da maneira menos prática possível: com as teclas que eram pra ser originalmente números, e que, portanto, têm três letras em cada. No torpedo é descartada qualquer forma de fala, exceto pelas gírias, que agora eram escritas, morou?

Claro que não posso deixar de falar do correio eletrõnico, o popular e-mail. O e-mail é como o bate-papo no computador, só que mais lento e menos prático. Portanto, também havia e ainda há o bate-papo no computador, como o MSN por exemplo, que eu também uso. O bate-papo é como o torpedo, só que de graça (se não contar a conta de luz), mas é no computador, e chega muito mais rápido. Além disso, cada letra tem uma tecla, que não é dividida com um número. Incrível.

Mas ainda sobrevive uma pergunta: será que um dia será descrtada completamente a fala normal, como sempre a conhecemos, com sons e imagens ao vivo e a cores, de graça, em uma vida perto de você?

sábado, 6 de outubro de 2007

Negação

Vasculhando o orkut, percebi a quantidade de textos como "me odeia, entra na final, chegou tua vez, me supere" ou "encontre um homem que te chame de bonita em vez de gostosa". O que percebi é que a maior parte das pessoas que colocam esse tipo de texto no perfil, são feias.

Não digo que a pessoa precise ser bonita ou gostosa, mas se a pessoa não é, não vai ser negando isso que ela vai mudar. Exemplificando, para os acompanhantes ou ex-acompanhantes de Casseta e Planeta, tinha aquele bloco da sauna gay, e um ficava afirmando "eu não sou gay! Eu não sou gay!". A pessoa justamente se sente assim e precisa negar isso para se sentir melhor, aliviada.

Freud falou uma vez, que é preciso ignorar o "não" muitas vezes. Suponho que tenha sido logo após negar que é gay em alguma discussão num pub.

Eu entendendo e reconheço que ignorar problemas pode ser ruim, mas negar eles pode ser pior. A pessoa ao negar já passa a idéia de que tem vergonha daquilo, mas faz papel de ridículo ao afirmar que não tem, mesmo sem ninguém perguntar.

Concluindo, esse é um daqueles defeitos que a gente percebe, mas dificilmente vai parar de cometer... por quê? Porque como já disse o cabeça, a gente é idiota.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mi Buenos Aires Querido

Posto isso ao som de tangos portenhos, que Carlos Gardel me perdoe, mas um burro não é o mesmo que um gran professor.

Justamente o que nos difere dos animais que vemos, cada vez mais constantemente, apenas no Animal Planet, é a capacidade de raciocinar. Nada é mais nobre em um humano do que esta habilidade.

O homem, em constante evolução e renovação de pensamentos, tem um papel comum para a humanidade: dar sua contribuição evolutiva. Da Vinci, Shakespeare, Keith Richards e Carlos Gardel. John Lennon e Platão, mas com certeza não Elton John e aqueles terninhos. Seja no que é considerado mais culto e fino, ou no que é considerado mais sujo, tudo o que fazemos que algum dia tirará a atenção de uma pessoa é uma contribuição.

Essa constante evolução tem como conseqüência uma grande ramificação em milhares de áreas. O Gospel, o Country e o Blues, fizeram o Rock n' Roll, que algum dia num momento negro da história, veio a virar o que ouvimos hoje nas rádios.

Todos os dias creio que estamos fazendo alguma contribuição, alguns menos, alguns mais. Os que dão grandes contribuições acabam não sendo esquecidos, acabam imortalizados. O que importa nessa infinita evolução não é aonde chegamos, mas sim o tamanho dos nossos passos. Newton descobriu que uma força puxa a maçã para baixo, atualmente qualquer pessoa sabe disso, mas não é qualquer pessoa que descobre algo tão importante.

Como já foi muito discutido no blog, a mídia atualmente está fazendo uma confusão no ramo musical da evolução, mas não é a primeira vez na história que algo do tipo acontece. Algum revolucionário, mais cedo ou mais tarde, aparecerá com uma música boa, diferente. Pode ser eu ou tu, mas com certeza não será o Elton John.

Poderia ficar horas divagando sobre o assunto, mas vou me despedir brevemente: adiós muchachos.

Imaturidade Musical

Hoje meu post vai ir mais a fundo em um dos assuntos tocados no primeiro post do blog: o fato de que cada vez mais hoje em dia é menos necessário para alguns artistas que as músicas deles sejam boas de verdade. Não vou só falar disso porque é um assunto de extrema importância e que ninguém parece perceber, mas também por que eu não tenho muita coisa na minha cabeça hoje, e não queria ficar mais de um dia sem post.

Mas é o seguinte: a maioria dos músicos que já fazem sucesso, e isso porque fizeram parcerias com pessoas que fizeram sucesso de verdade, não se esforça pra fazer música boa de verdade. Por exemplo o Timberland: se ele fizer uma música (outra né?) que seja uma bosta de verdade, vai fica no topo das paradas, e isso porque o Timberland está condenado ao sucesso eterno, até que ele fique velho e a mídia mande ele pra um acústico mtv, que na verdade não é nem acústico, e ele vira o "rapper" mais velho a fazer sucesso.

Enquanto isso, bandas que ainda não fazem sucesso (não posso citar nenhuma porque, afinal, a mídia só leva o que espera que nós gostemos) batalham aguerridamente para conseguir um lugar em um palco mais ou menos famoso, ou para abrir um show dos Paralamas do Sucesso (sem ofensa, sou fã deles).

Um dos maiores exemplos disso é o tal de "Rebelde". Eu seriamente duvido que alguém no mundo goste de verdade dos "rebeldes" porque gostam do programa ou das músicas. Nem eles mesmos devem gostar. E afinal, que que há de tão rebelde em um bando de putas e bichas mexicanas de uniforme da escola? Se eles são rebeldes, por que que usam uniforme da escola? Não deviam usar roupas esfarrapadas e desbotadas? Não, porque daí seriam rebeldes de verdade, q a mídia não gosta desse tipo de coisa.

E é exatamente por causa da ausência da necessidade da música ser boa que gente como eu escuta músicas antigas, dos Ramones, AC/DC, Kiss, Nirvana ou até Ultraje a Rigor, que é velho, embora ainda exista: porque as pessoas pararam de fazer música boa. São raros os casos de música atual boa de verdade, e na maioria deles, são covers de músicas de bandas antigas, as que eram boas de verdade. Eu considero isso uma puta imaturidade musical, dependendo de músicas antigas para fazer boas de verdade.

Encerro esse post pedindo a todos os membros de bandas que estejam lendo para que façam músicas boas de verdade.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Precoces

É incrível, me sinto velho dizendo isso, mas essas crianças agem de um jeito absurdo. Gurias com dez ou onze anos de idade se vestindo como putas, agindo como se fossem "gente grande". É assustador ver meninas com mini-saias e tops bagaceiros, que por forças da mãe-natureza não escondem nada. E isso é o de mínimo.

É algo digno de uma crônica se impressionar ao ver gente nessa idade brincando de cinco marias, algo que estávamos supostos a ver como mais uma cena cotidiana. O pega-pega e o trepa-trepa talvez tenham sido mal-interpretados por essa geração, que daqui uns anos vai tomar as rédeas da nação e seguir essa putaria toda que é o Brasil.

Em alusão ao meu primeiro post, este talvez seja o câncer da sociedade infantil atual. Uma verdade inconveniente, tão preocupante quanto a do filme daquele cara na plataforma, é o emputecimento global. Este fenômeno é causado pela mídia, que transmite programas como rebelde, visando o público infantil. Estamos cometendo um erro ao nos acostumar com isso.

Mobilizemo-nos contra o emputecimento global! Promovamos passeatas, criemos projetos e ONGs, ou fiquemos parados caricaturizando nós mesmos, deixando que empresários milionários enriqueçam destruindo o que nos restava de esperança no nosso país. Caso alguma vítima do fenômeno, ou pertencente dessa geração esteja lendo: viva sua infância, corra, pule, role, jogue bola e faça o que gostar. Não deixe que a opinião alheia acabe com a tua vida, é muito mais infantil sempre querer ser mais velho do que viver a infância.

Estadunidenses

Como eu comentei no meu primeiro post,eu devia fazer um post sobre a pobreza. Então vou. Um dia. Mas hoje não. Hoje meu post é sobre a escória da humanidade. Isso mesmo, hoje eu vou falar sobre os estadunidenses. Sim, estadunidenses, porque americanos somos nós, sul-americanos, eles, centro-americanos, e elas, norte-americanas.

(Quase) Todos dizem que odeiam os estadunidenses, mas por menos que queiramos, temos muita influência deles, e muitas semelhanças.

A exemplo de semelhanças: Brasil (ou "B"): Fomos colonizados (principalmente) pelos portugueses, que falam a mesma primeira língua que nós, mas com um sotaque estranho (foi mal, mas é verdade); Estadunidenses (ou "E"): foram colonizados (principalmente) pelos ingleses, que falam a mesma língua que eles, mas com um sotaque estranho; B: tem um país ao sul que fala espanhol e enche o saco.(Argentina); E: tem um país ao sul que fala espanhol e enche o saco (México); B: mais ou menos tem mais que uma capital (Brasília e São Paulo) E: mesma coisa (Washington e Nova York.

E a influência é inegável. Não quero falar as palavras em inglês que nós usamos porque o post ia ficar mais chato ainda, mas veja por exemplo a música. Nós (nem todos, mas muitos) escutamos muito mais músicas estadunidenses do que locais. Os produtos que usamos são 99% estadunidenses, e quebrados por cento japoneses, chineses, e brasileiros.

Por sinal, de agora em diante vou postar só um post por dia, pra ter tempo de caprichar mais e não ficar essas bostas tri curtas tipo esse e o meu último.

Mania

Manias. Todo mundo sabe o que é. Todo mundo (deve) ter. Mas será que devemos conte-las? Por exemplo, eu tento evitar, mas nos meus posts eu sempre acabo escrevendo "aliás", "é a mais pura verdade" ou algo parecido. Será que eu devia me conter?
Claro que tem "manias" que devem ser contidas, como fumar, mas aí já não é uma mania é vício, e nem toda mania é vício. Daí surge a questão básica que eu procuro esclarecer nesse post: em que ponto um hábito deixa de ser mania e passa a ser vício?
Para esclarecer essa pergunta eu estabeleci um medidor (exibido abaixo) que estabelece mais ou menos aonde o vício e a mania se encontram.












Tá bom, eu não consegui deixar em um tamanho decente, então "salvem como..." e vejam vocês mesmos seu preguicosos!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ultrarrealismo

Uma tendência artística, principalmente presente em propagandas e afins. Retratando algo real, concreto, de forma ultrarreal. Os anúncios do Burger King, por exemplo, exibem fotos colossais de hambúrgueres reluzentes, com cores vivas e formas perfeitamente desenhadas. Recebendo o hambúrguer, encaramos a realidade, que apesar de apetitosa, não se compara com a que nos seduziu.

Esse tipo de arte contemporânea nada mais é do que um reflexo do capitalismo. A necessidade de vender para prosperar faz com que os comerciantes anunciem algo de forma irreal. O desejo de comprar, que é martelado na nossa cabeça pela mídia, nos faz acreditar em qualquer bobagem colorida com molho especial, bacon e inúmeras fatias de queijo e carne que colocam num cartaz. Mesmo sendo de nosso conhecimento que o nosso Stacker não vai ser igual ao do cartaz, nós, como marionetes conscientes, compramos e degustamos.

O ultrarrealismo não implica de forma alguma com a má qualidade do produto em questão. O produto muito bem pode ser a coisa mais deliciosa da do mundo, mas o cartaz vai anunciar a coisa mais deliciosa do mundo com letras chamativas. Todo mundo já foi seduzido ao menos uma vez pela propaganda, inclusive VOCÊ, por tanto, CUIDADO.

Ao contrário dos demais textos, esse não é muito conclusivo. Provavelmente a única conclusão que se pode tirar deste, é que o Burger King é melhor que o Mc Donald's.

Salto Alto

Esse fim de semana, (acho que) todos nós vimos a decepção da seleção brasileira feminina de futebol, perdendo na final pra Alemanha, perdendo o estado de invictas. E eu acho (sei lá, só minha opinião) que esse é exatamente um dos principais motivos pelo qual a seleção perdeu: o "salto-alto". Elas aharam que eram invencíveis, afinal, haviam vencido todas as partidas até então. O salto-alto é um dos maiores erros que um time pode cometer, depois é claro de contratar o Wellington (ex-Grêmio, atual Corinthiano eu acho).

Aliás, foi o próprio salto-alto ( e o Ronaldinho, o Ronaldo, o Cafu, o Parreira, o Zagallo e o Roberto Carlos) que tirou a seleção masculina de futebol da copa do mundo, e felizmente, não foi na final, porque a decepção seria maior. Todos tinham uma grande certeza: a seleção ia humilhar a França e ganhar da Itália na final. Quando chegamos lá, a coisa foi diferente, e a França fez um gol sobre a falha da defesa brasileira, com um gol que nem o próprio Dida segurava.

Resumindo, salto-alto é uma baita de uma cagada

Obs.: Por que será que meus posts vão ficando cada vez mais e mais menores?