domingo, 30 de setembro de 2007

Hoje e Amanhã

Muitas vezes, em diversas áreas, há uma falta de capacidade de aceitar a coexistência de várias coisas.

O nosso governo é criticado incessantemente pelo bolsa família. O argumento de quem diz isso, é que o bolsa família funciona como uma esmola, que paga sem trabalho, não tende a se desenvolver. Realmente, o bolsa família nunca vai evoluir, mas ela pode existir junto com processos de geração de empregos e etc. A coexistência de necessidades imediatas e de longo prazo não é compatível.

O bolsa família é necessária, existem pessoas morrendo de fome, negar a vida a elas quando é possível, seria de uma frieza demoníaca. Não acho correto defender partidos políticos como se defende um clube de futebol, acho errado que o governo parece dar mais atenção ao bolsa família do que à geração de empregos, o que quero dizer é que uma coisa não impede a outra.

Para concluir, nem sempre uma coisa impede a outra, o hoje e o amanhã não impedem-se e podem ser aliados.

Contradições Bíblicas

Ateístas usam um argumento que parece acabar com a discussão: contradições bíblicas.

O que não é negado pela igreja católica, é que o novo testamento supera o antigo. No antigo, havia um Deus vingativo, punidor, racista... vários fatores explicam isso. Um deles, era a mentalidade da época. A humanidade estava em sua infância, quando se tem uma criança, é preciso dar a idéia de coisa ruim sucedendo atos ruins, a sociedade simplesmente não estava civilizada o bastante para entender os ensinamentos divinos. Outro fator é que a Bíblia foi escrita por humanos, a mentalidade racista e machista da época acaba passando para o livro.

Richard Dawkins afirma que "Jesus, ou quem escreveu suas falas, não estava satisfeito com o Deus do antigo testamento". O que aconteceu, foi que a mentalidade da época já estava mais avançada, e algumas idéias tiveram que evoluir. Nenhuma mentalidade segue exatamente igual durante os milênios, muita coisa muda. Se alguém fizesse um guia moral hoje, em oito milênios ele passaria a ter uma mentalidade muitíssimo retrógrada.

Não defendo muitas idéias da igreja, existem problemas sim, mas não custa pensar antes de agir.

O Drible da Foca

Em primeiro lugar, quero deixar claro que sou a favor do futebol força, mas ao contrário da maioria das pessoas com esse pensamento, acho que o drible da foca não pode ser proibido.

A catimba nunca foi punida por árbitros, e nem devia. Nunca houve uma mobilização para sua proibição. O drible da foca é uma catimba dos "boleiros" do futebol arte, uma versão que exige mais habilidade. Comparar essa habilidade com sentar na bola é absurdo, o Kerlon avança com a bola ao mesmo tempo em que dificulta o adversário de tirar a bola. Sentar não leva a nada.

Como tirar a bola? Ganha no alto. Humilhação? Não, os jogadores recebem muito dinheiro pra se sentirem humilhados com um drible, muitos não tão nem aí pro time, saem na primeira oportunidade. Dizer que se considera humilhado é muita hipocrisia, os jogadores só tem dinheiro na cabeça, com raras exceções, e esses tem personalidade.

Esse post vai ser mais curto, acho que vai ter muita gente discordando, mas é isso aí: polêmica.

sábado, 29 de setembro de 2007

Fama

Dessa vez eu vou falar daquilo que todo mundo quer, e quem diz que não quer é um puta mentiroso: a FAMA.

O que você prefere? Ser um advogado que estudou pra caralho pra chegar aonde está e ainda ganha tri pouco? Ou o guitarrista de uma banda de rock de megasucesso que vai entrar em turnê mundial mês que vem e está usando todas as drogas mais pesadas? Se você prefere ser a primeira opção, pare de ler esse post agora.

As carreiras que te levam para a fama nunca têm uma faculdade ou escola especializada, tu tem que fazer você mesmo, como ator, astro do rock, astronauta (nem tanto né?), caubói (desde que não seja gay), ou vj da Mtv.

Claro que pra tudo isso existem cursos e coisa e tal, mas quase sempre não é suficiente. Se houvesse uma escola ou faculdade do rock por exemplo, tudo seria muito mais simples: você já teria cultura musical, e portanto, bastante influência; lá você já conheceria os componentes de sua banda; e aprenderia a tocar muitos instrumentos. Isso privaria o mundo de muitas bandas nojentas de rock, como NXemo, Gayteen, ou sei lá.

É como se o mundo não quizesse que você fosse famoso ou tivesse muito sucesso na vida, mas ainda amasse as pessoas com quem isso acontece. Talvez essa idéia de escolas completas para a fama não dê certo, pois algumas pessoas não levariam à sério, e as usariam para ter vida fácil e ser rico. Mas não faz mal sonhar. Talvez um dia aconteça.

A Busca Comum

Entre milhares de espécies, uma se destacou: o humano. Um animal capaz de ignorar seus instintos a partir de reflexões. Esse aspecto que nos destacou é o aspecto que nos separa dos demais animais, nos deixando no posto de "racional".

Enquanto os outros animais agem através de instintos para a sobrevivência, nós humanos, além de buscá-la, também buscamos a felicidade.

Todos os humanos, instintivamente, buscam a sobrevivência, e racionalmente a felicidade, mas essa segundo pode ser encontrada de inúmeras possibilidades. Uma pessoa pode buscar a felicidade através de música e outra de amizades. Essa busca comum pode se contradizer de pessoa para pessoa, uma pode ouvir músicas que não gosta, apenas para conseguir as amizades, mas no caso o foco não está na música em si, como falei em outro post.

E o suicídio? Sim, eu falei que todos buscam a sobrevivência E a felicidade. Infelizmente, nem sempre a felicidade pode coexistir com a sobrevivência. Uma pessoa não consegue viver feliz e acaba entrando num conflito psicológico absurdo, que impede seus instintos e seu principal aspecto humano. O suicídio acaba sendo a solução.

Voltando ao foco principal, da busca comum, podemos ver que a sobrevivência, sendo instintiva, tende a ser imediata. Uma pessoa se com fome tenta saciá-la imediatamente, quando ela não pode comer, estando em aula, por exemplo; acaba por ativar seu lado humano e esperar. Isso não deixa de ser um conflito entre a sobrevivência e a felicidade, porém é muito menor que o do suicida.

A felicidade pode ser divida em dois grupos, basicamente: a imediata e a de longo prazo.

A imediata é a felicidade de jogar futebol, conversar... um prazer instantâneo. Já a de longo prazo, pode trazer momentos infelizes, porém visando uma recompensa maior: uma dieta, por exemplo. Uma pessoa gorda que emagrecer, pode odiar saladas e amar doces. Ela deixa de lado a prazer de comer um doce, e tem momentos ruins nas refeições. Quando os resultados vierem, uma felicidade geralmente maior virá, uma de longo prazo, no caso, emagrecer.

O prazer e a felicidade são distintos. Animais sentem prazer, a felicidade que nos distingue. O prazer muitas vezes acompanha a felicidade, mas nem sempre. Uma pessoa sente prazer em comer, come um monte. A felicidade não vem: a pessoa se sente culpada, gorda e por aí vai. Não quero que venha gente reclamando depois, então quero dizer que esse exemplo possui exceções, e eu sou uma delas.

Ao mesmo tempo em que ignoramos nossos instintos, tentamos camuflar nossas necessidades, para fazê-las ficarem mais... humanas. O cavalo que puxa a carroça faz a mesma coisa que nós fazemos no banheiro, uma necessidade, mas do nosso jeito parece muito menos grotesco. Não arrancamos carnes de animais e comemos como está, com as mãos. Compramos embalada no super, colocamos na nossa grelha patrocinada por um lutador famoso, e comemos com nossos garfos e talheres de aço inox.

Quanto mais camuflamos e nos afastamos dos nossos instintos, mais humanos nos tornamos. Infelizmente, não sei o momento em que nos diferenciamos dos demais animais, nem como isso aconteceu. Penso na sorte que tenho de pertencer a essa espécie que se destacou, de poder, em vez de caçar alimento, escrever este texto.

Misture com Moderação

Em muitas ocasiões na vida se encontra uma certa dualidade. Incontáveis coisas em que encontram opostos. Dia e noite. Feijão e arroz. Vida e morte. Rock e rap.

"Ei! Tive uma idéia!! Vamos misturar duas coisas completamente diferentes!! No final sempre sai merda mesmo!! Por que não misturar rock com rap??".

Deve ter sido isso que bateu na cabeça de quem teve a idéia de criar bandas como Raimundos, Strike, ou a mais repugnante de todas: Charlie Brown Jr. (nada contra os Raimundos, sou fã deles). É aqui que o público dessa bandas vai parar de ler, clicar em "0 respostas" e me mandar toma no cu. Ótimo. Façam isso. Mas pros outros, vejam bem. Na verdade a maioria (eu disse a maioria, então não me encham o saco dizendo que eu disse que todos são assim) dos fãs dessas bandas é exatamente como descritos na primeira postagem de ontem do Papo: só gostam dessas bandas porque todo mundo gosta, e esse todo mundo só gosta porque eles mesmos gostam, criando assim um ciclo vicioso.

Por que diabos (não, eu nunca digo "Por que diabos" na vida real) daria certo cantar em ritmo de rap em um ritmo de rock? Aí vocês dizem "Não sei, mas dá". E por que será que dá? Porque é o que a mídia quer que todos gostem. Ou vocês acham coincidência que é a única música que toca em "Malhação"? E no "Caldeirão do Huck"? E no "Vídeo Show"? E na porra da Globo INTEIRA?! Tá bom, agora com esses pontos de exclamação e de interrogação juntos e essas letras maiúsculas vocês devem estar achando que eu sou mais um daqueles viciados em critica a mídia e o "sistema" (não estou dizendo que eles estão errados), mas essa é a mais pura verdade, e se alguém duvida, que vá toma no cu, porque provavelmente ninguém vai concordar.

Claro que meio que deu certo com os Raimundos, mas isso porque eles estavam muito mais pro lado do rock. E eu não estou dizendo "O rock é muito melhor que o rap"(ele é), mas sim que é muito melhor ficar de um lado só, ou calar a boca.

Normalmente eu terminaria com uma frase que resumida diria mais ou menos "Sem ofensas", mas dessa vez não. Com ofensas.

Derretimento Mundial

Bom, aqui estou eu novamente, com mais um desses posts que provavelmente ninguém nunca vai ler nesse blog que até o nome é uma piada. Mas dessa vez eu vou falar de uma coisa muito mais importante do que "como as pessoas são idiotas". Dessa vez eu vou falar sobre aquecimento global. Sabe o aquecimento global? Sabe sim. Aquela coisa que o Al Gore vive falando. Ah, lembrou né? Bom, o aquecimento global é uma questão muito séria. Tão séria que merece até um nome mais assustador e preocupante, como febre global, porque lembraria as pessoas de doença, ou derretimento mundial, porque... fica legal.

O derretimento mundial (sim, agora eu me refiro a ele assim) é a questão séria que mais parece não ser cuidada no meu ponto de vista. Bom, sei lá se essa situação da Terra é reversível ou se não tem volta mesmo. Claro que algumas- poucas- pessoas cuidam do meio ambiente como se fosse o dedinho do pé, mas ás vezes (é assim que se escreve ás vezes?) me parece que essas pessoas só fazem isso para se sentirem bem, e para que, caso todo mundo morra, a Terra exploda, sei lá, essas pessoas que "cuidavam" do nosso querido planeta vão poder dizer:

"Olha, a culpa é de vocês, porque eu fiz o que pude. Enquanto vocês andavam de carro e usavam aquele desodorante que polui, eu plantava árvores (tradução: cuidava das flores no meu jardim) e evitava andar de carro e andava só de ônibus (tradução: eu sempre dei 'oi' pro motorista da lotação), então fodam-se vocês.".

Desculpem-me se alguém ficou ofendido com esse texto imbecil que eu estou escrevendo, mas pra mim é o que parece a mais pura (tradução: reciclada) verdade. Mas não sei, eu posso estar errado, afinal, sou um idiota.

Obs.: Percebi que se eu ficasse fazendo queles textos gigantescos, ninguém ia acabar lendo ao menos que fosse em um livro, então resolvi resumir esse.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O Retrato Divino

A religião, provavelmente, é o assunto mais polêmico ao longo da história. Milhares de guerras que nunca levaram a nada, resultantes de um conflito ideológico absurdo onde ninguém pode provar nada.

A ciência segue, em tese, um rumo contrário ao da religião: comprovando em vez de acreditar. Apesar disso, muitas vezes, a ciência funciona como uma falsa religião que soa muito mais convincente. Acreditar em átomos, que nunca foram vistos, parece muito mais plausível do que acreditar no velho barbudo que anda nas nuvens e semeia o bem, que também nunca foi visto. Parece muito mais lógico crer no evolucionismo, a partir de evidências circunstanciais, do que no criacionismo.

Dizem que o melhor caminho é o caminho do meio. Neste post tentarei seguir o caminho do meio, entre as idéias religiosas e científicas, um ponto em comum. Não me guiarei pela fé, nem pela comprovação, mas pela hipótese.

Partirei de dois princípios básicos que se assemelham em várias religiões: o Deus perfeito, justo e criador.

Sendo Deus o criador, ele criou, mas não foi criado. Não sendo criado, ele teria que estar antes de tudo, e como sempre pode haver um antes, ele estaria fora do tempo. Teria que ser simples, não poderia ser composto, pois se fosse composto, suas partes o antecederiam, e então estaria no tempo. Sendo Ele perfeito, não poderia interagir com nada. A interação o modificaria, e ele deixaria de ser o mesmo que eternamente foi, assim mudando e deixando de ser perfeito.

Para mim, a maior e mais complexa questão, é a da liberdade. Como ocorrem injustiças? Porque o dom divino máximo da liberdade, que não pode ser chamada de dom, porque não foi nos concebido, mas sempre esteve conosco. A liberdade nos dá até a liberdade de tirá-la de outros. O mal é conseqüente da liberdade, a partir do momento em que podemos matar para nos alimentar (um mal conseqüente), podemos matar por diversão.

Alguém poderia dizer: "Mas e se não formos livres? Se tudo o que fazemos tiver sido friamente controlado por Ele?". Estou partindo do princípio de que ele é eternamente justo, e ao ser justo não seria capaz de permitir que haja injustiças controladas.

Vou parando por aqui, a idéia mais racional de um Deus me intriga e sempre me leva a outros mistérios. Percebo que até o momento que pudermos ter certeza de qualquer coisa que falamos, demorará milênios. Por mais difícil e de certa forma paradoxal que pareça, há uma interseção entre a religião e a ciência: é impossível, por enquanto, saber se Deus ou se átomos existem, mas é preciso acreditar em algo.

Idiotas

Cada vez mais me ocorre um fato inegável que me assombra: as pessoas são idiotas. Isso eu concluo da vida que eu vivo até agora e dos livros que eu li como "O Princípio Dilbert" e "O guia do Mochileiro das Galáxias", que são praticamente os únicos livros que eu li por vontade própria. Vocês todos deveriam ler eles também. De volta ao assunto, as pessoas são idiotas. E não só as pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação completa. Aliás, isso é um assunto completamente diferente mas sobre o qual eu deveria escrever. Todas as pessoas do mundo são idiotas, e eu não sou excessão.

Veja hoje por exemplo. Quantas coisas idiotas você já fez hoje? Se prestar atenção pode nomear cinco sem a menor dificuldade. O jeito como tu amarrou o tênis. Isso lá é nó? Aí já tem uma coisa idiota. Claro que não se pode prestar atenção a coisas idiotas do dia a dia como essas porque nós somos muito idiotas pra prestar atenção.

Assim como o Papo citou num post recente, as pessoas tendem a seguir ideais das outras, se vestindo, agindo e falando como elas. Isso é uma coisa completamente idiota e burra. Afinal, assim nós vamos acabar parecendo macacos imitando uns aos outros. Tenho certeza que ninguém aqui quer ser macaco (sem ofensa a algum macaco de verdade que esteja lendo este post idiota).

Outro ato de enorme idiotice foi vaiar o presidente na cerimônia de abertura do Pan, e eu não digo isso porque sou PTista- não sou-, mas porque foi humilhante. Não só para o próprio presidente, mas pra o Brasil. O que que as confederações esportivas dos outros peíses devem ter pensado? "Dios mio, que tipo de país vaia su proprio presidente?" (perdoem qualquer erro de espanhol que eu tenha cometido, sou um idiota). Tudo bem, sejam contra o PT, o Lula, a esquerda, mas isso já desrespeito, e por sinal, crime. Claro que não iriam prender todos os brasileiros que foram à cerimônia, mas se fosse um menor número, aí sim.

Falando em Lula, eu acho o pior tipo de idiota o preconceituoso. Tenho nojo dos motoristas que usam um certo adesivo em seus carros com uma mão com quatro dedos, como a do Lula, com um círculo vermelho em volta e um risco, como uma placa de trânsito. e não só esse tipo de preconceito. Todo preconceito é burro, ou em outras palavras, idiota.

Aliás, esse post é uma coisa idiota, porque só um verdadeiro idiota escreveria sobre a sua própria idiotice, e a dos outros. Um verdadeiro idiota como eu.

Obs.: Pra te ver como eu sou idiota, na frase em que eu citei o Papo eu quase escrevi "agem" com "j". Que tipo de imbecil escreve "ajem"? O meu tipo.

O Câncer da Sociedade Jovem Contemporânea

Um mal que se espalha rapidamente, que está alheio aos seus próprios ideais e que afeta toda a sociedade jovem, direta ou indiretamente: a falta de personalidade.

O princípio das relações sociais inverte-se completamente, à medida que as pessoas julgam pessoas como legais, fazem a amizade e então passam a gostar das mesmas coisas independente da opinião pessoal; ao invés de encontrar pessoas com gostos semelhantes ou que julga legal e tornar-se amiga.

A princípio isso seria pessoal, mas acaba desencadeando um grande processo. Essas amizades flexíveis, em que as pessoas simplesmente ignoram sua opinião, faz com que elas tenham mais relações sociais. Como conseqüência, essas pessoas acabam protegidas por uma grande massa, e o que elas julgam "legal", geralmente sob influência da mídia, apesar de não necessariamente gostar mesmo, acaba por ganhar mais destaque. A mídia vendo que o público é passivo ao que ela colocar, vai colocando mais e mais do mesmo, e o público de opinião flexível sustenta. Um ciclo vicioso.

Os próprios músicos, percebendo que a música que fazem não é o importante, mas sim se conseguem agradar o público flexível; acabam dando menos importância a ela. Já diz o ditado "Faz a fama e deita-te na cama", às vezes uma música é o bastante, e um grupo pode colocar qualquer música que vai fazer sucesso.

Como um câncer, a falta de personalidade vai progredindo, podendo alcançar outras áreas. Impulsionada pela globalização, pessoas de opinião formada acabam sendo excluídas, e não ouvidas.

Deixando de lado a abstração, sinceramente, ouvindo Nx Zero e Hateen, é praticamente a mesma coisa. A mesma voz, letras parecidas sobre assuntos repetitivos, bases e solos manjados... toda a inovação que a música nos trazia, sem saber pelo que esperar, acaba aos poucos desaparecendo. Gostaria de deixar claro que acredito que realmente haja fãs das duas bandas anteriormente citadas, mas muitos não passam de seguidores de uma moda.

Costuma se dizer que quem exemplifica não tem muito para dizer, mas vou dar mais um exemplo: "emos", eles existem, esse papo de que emo é uma classificação infundada e blá, blá, blá, é bobagem. "Emo" é a classificação dada àquelas pessoas que agem como agem. Essas pessoas não têm personalidade, as probabilidades de que milhares de pessoas decidiram por opinião própria se vestir do mesmo jeito, gostar das mesmas músicas e usar os menos penteados de cabelos é absurda. Só estou citando os emos porque é o mais presente atualmente, qualquer outro tipo de moda desse tipo é uma falta de personalidade e até de auto-estima.

Me perguntou, ainda sem chegar a uma conclusão, se existe uma matriz de onde vem todas as modinhas, e onde toda a originalidade acaba.