sábado, 29 de setembro de 2007

Misture com Moderação

Em muitas ocasiões na vida se encontra uma certa dualidade. Incontáveis coisas em que encontram opostos. Dia e noite. Feijão e arroz. Vida e morte. Rock e rap.

"Ei! Tive uma idéia!! Vamos misturar duas coisas completamente diferentes!! No final sempre sai merda mesmo!! Por que não misturar rock com rap??".

Deve ter sido isso que bateu na cabeça de quem teve a idéia de criar bandas como Raimundos, Strike, ou a mais repugnante de todas: Charlie Brown Jr. (nada contra os Raimundos, sou fã deles). É aqui que o público dessa bandas vai parar de ler, clicar em "0 respostas" e me mandar toma no cu. Ótimo. Façam isso. Mas pros outros, vejam bem. Na verdade a maioria (eu disse a maioria, então não me encham o saco dizendo que eu disse que todos são assim) dos fãs dessas bandas é exatamente como descritos na primeira postagem de ontem do Papo: só gostam dessas bandas porque todo mundo gosta, e esse todo mundo só gosta porque eles mesmos gostam, criando assim um ciclo vicioso.

Por que diabos (não, eu nunca digo "Por que diabos" na vida real) daria certo cantar em ritmo de rap em um ritmo de rock? Aí vocês dizem "Não sei, mas dá". E por que será que dá? Porque é o que a mídia quer que todos gostem. Ou vocês acham coincidência que é a única música que toca em "Malhação"? E no "Caldeirão do Huck"? E no "Vídeo Show"? E na porra da Globo INTEIRA?! Tá bom, agora com esses pontos de exclamação e de interrogação juntos e essas letras maiúsculas vocês devem estar achando que eu sou mais um daqueles viciados em critica a mídia e o "sistema" (não estou dizendo que eles estão errados), mas essa é a mais pura verdade, e se alguém duvida, que vá toma no cu, porque provavelmente ninguém vai concordar.

Claro que meio que deu certo com os Raimundos, mas isso porque eles estavam muito mais pro lado do rock. E eu não estou dizendo "O rock é muito melhor que o rap"(ele é), mas sim que é muito melhor ficar de um lado só, ou calar a boca.

Normalmente eu terminaria com uma frase que resumida diria mais ou menos "Sem ofensas", mas dessa vez não. Com ofensas.

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